Professor Associado do Departamento de Estudos Culturais e Mídia da Universidade Federal Fluminense . Foi chefe de departamento (2013-2014), vice-coordenador (2013-2015), coordenador do Programa de Pós Graduação, PPGCOM/UFF, entre 2016 e 2017. Foi editor das revistas Compolítica, Contracampo e E-Compós (2016) e Presidente da Associação Nacional dos Programas de Pós Graduação em Comunicação (Compós) entre 2017 e 2019.O objetivo principal do projeto é entender de que forma o jornalismo esportivo constitui num importante referente em torno do qual podemos nos aprofundar e discutir temas e processos polêmicos que atravessam a institucionalização das práticas jornalísticas e que dizem respeito ao ethos e autoridade da comunidade profissional. O aumento dos programas esportivos na TV, da produção de conteúdo em impressos, jornais online sites, blogs etc deveria ter como contrapartida a ampliação de estudos sobre as rotinas destes jornalistas, suas relações com as fontes, a com a audiência, as torcidas, jogadores e dirigentes de futebol, além dos atravessamentos envolvendo questões de gê nero, raça e nacionalidade. Parte destes temas permanecem relativamente obscurecidos e apagados do debate, mas envolvem os modos como essa modalidade de jornalismo media a nossa experiência esportiva. De forma mais eloquente, podemos desdobrar o problema em três eixos de pesquisa. O primeiro envolve entender de que forma a cultura do profissionalismo se ajustou ao viés aparentemente etnocêntrico, racista e fortemente machista do jornalismo esportivo; o segundo diz respeito a verificar o grau de partidarização (o viés regionalista e clubista) envolvendo a produção de notícias e de comentários esportivos; e o terceiro, procurar compreender de que forma os jornalistas esportivos negociam entre si o seu pertencimento as fronteiras do jornalismo enquanto profissionais, envolvendo aquilo que comumente é chamado de "autoridade".